“A gente faz música. Não é política, nem futebol; não é guerra”, disse o Zegon em vídeo com o produtor brasiliense.
Ontem à noite, na véspera do feriado, o Alok publicou um vídeo curtinho em que vai ao encontro doDJ Zegon pra “pegar o alvará” sobre o uso do gênero brazilian bass — nome que o produtor brasiliense deu recentemente ao seu estilo de house music com baixo bem marcado, que vem fazendo sucesso no Brasil há algum tempinho. “Bom, eu sempre tive dificuldade de conseguir definir o tipo de som que eu fazia. Quando eu falava que era techno, ninguém concordava; quando falava que era deep house, ninguém concordava também”, começa Alok, explicando que por causa disso decidiu “levantar a bandeira” do brazilian bass.
“O brazilian bass não é uma coisa minha, é um mérito de todos”, continua, antes de entrar no estúdio do Zegon — turntablista habilidoso, ex-membro do Planet Hemp, metade dos consagrados duos N.A.S.A. e Tropkillaz. “A gente faz música. Não é política, nem futebol; não é guerra. Tá todo mundo no mesmo barco, e a bass music, como vários outros estilos musicais, tem vários subgêneros. Então a brazilian bass não é um, não é o outro. São todos”, diz o veterano da cena bass, que defende que tanto os estilos já consagrados mundialmente nesse rótulo — como dubstep, trap, drum’n’bass,twerk, funk carioca e rasteirinha — quanto o “bass house” de Alok, que deriva do g-house e do future house, podem estar juntos na mesma paleta. “É todo mundo que faz música com as frequências graves na frente. Ninguém é dono de uma coisa. Tá todo mundo no mesmo barco”, conclui.
Assista ao vídeo na íntegra abaixo: